Fractais - Arte e Ciência |
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![]() ![]() ![]() (imagens fractais criadas para a exposição Janelas Para o Infinito)
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A ciência dos fractais apresenta
estruturas geométricas de grande complexidade e beleza infinita,
ligadas às formas da natureza, ao desenvolvimento da vida e
à própria compreensão do universo. São
imagens de objetos abstratos que possuem o caráter de
onipresença por terem as características do todo
infinitamente multiplicadas dentro de cada parte, escapando assim, da
compreensão em sua totalidade pela mente humana.
Essa geometria, nada convencional, tem
raízes remontando ao século XIX e algumas
indicações neste sentido
vêm de muito antes, na Grécia Homérica,
Índia, China, entre outros. Porém, somente há poucos
anos vem se consolidando com o desenvolvimento dos computadores e o
auxílio de novas teorias nas áreas da física,
biologia, astronomia, matemática e outras. Os fractais foram
nomeados - ao invés de descobretos ou inventados - no início
dos anos 80 por Benoît Mandelbrot, o "pai dos fractais", para classificar
certos objetos intrincados que não possuem dimensão inteira
(1, 2 ou 3) mas sim fracionária (dimensão 1,85 por exemplo).
Diferentes definições de Fractais surgiram com o
aprimoramento de sua teoria. A noção que serve de fio
condutor foi introduzida por Benoît Mandelbrot através do
neologismo "Fractal", que surgiu do adjetivo latino fractus, que
significa "irregular" ou "quebrado".
Uma primeira definição, pelo
próprio Mandelbrot, diz: - "Um conjunto é dito Fractal se a
dimensão Hausdorff-Besicovitch deste conjunto for maior do que
sua dimensão topológica". No decorrer do tempo ficou
claro que esta definição era muito restritiva embora tenha
motivações pertinentes.
Os fractais podem apresentar uma infinidade de
formas diferentes, não existindo uma aparência consensual.
Contudo, existem duas características muito freqüentes nesta
geometria: auto-semelhança e complexidade infinita.
Distante do rigor e do formalismo
matemático, pode-se definir
Fractais, como nos ensinam alguns estudiosos da área: "Objetos
que apresentam auto-semelhança e complexidade infinita, ou seja,
têm sempre cópias aproximadas de sí mesmo em seu
interior."
A Geometria Fractal pode ser utilizada para
descrever diversos fenômenos na natureza, onde não pode ser
utilizada as geometrias tradicionais. "Núvens não
são esferas, montanhas não são cones, continentes
não são círculos, um latido não é
contínuo e nem o raio viaja em linha reta." - Benoit Mandelbrot
(Rodrigo Siqueira - Grupo Fractarte)
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Rodrigo A. Siqueira |